sábado, 15 de outubro de 2011

O SEMEADOR

MATEUS 13.1-9,18-23
Naquele mesmo dia Jesus saiu de casa, foi para a beira do lago da Galileia, sentou-se ali e começou a ensinar. A multidão que se ajuntou em volta dele era tão grande, que ele entrou num barco e sentou-se; e o povo ficou em pé na praia. Jesus usou parábolas para ensinar muitas coisas. Ele disse: — Escutem! Certo homem saiu para semear. Quando estava espalhando as sementes, algumas caíram na beira do caminho, e os passarinhos comeram tudo. Outra parte das sementes caiu num lugar onde havia muitas pedras e pouca terra. As sementes brotaram logo porque a terra não era funda. Mas, quando o sol apareceu, queimou as plantas, e elas secaram porque não tinham raízes. Outras sementes caíram no meio de espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas. Mas as sementes que caíram em terra boa produziram na base de cem, de sessenta e de trinta grãos por um. E Jesus terminou, dizendo: — Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam. 

Jesus explica a parábola do semeador
— Então escutem e aprendam o que a parábola do semeador quer dizer. As pessoas que ouvem a mensagem do Reino, mas não a entendem, são como as sementes que foram semeadas na beira do caminho. O Maligno vem e tira o que foi semeado no coração delas. As sementes que foram semeadas onde havia muitas pedras são as pessoas que ouvem a mensagem e a aceitam logo com alegria, mas duram pouco porque não têm raiz. E, quando por causa da mensagem chegam os sofrimentos e as perseguições, elas logo abandonam a sua fé. Outras pessoas são parecidas com as sementes que foram semeadas no meio dos espinhos. Elas ouvem a mensagem, mas as preocupações deste mundo e a ilusão das riquezas sufocam a mensagem, e essas pessoas não produzem frutos. E as sementes que foram semeadas em terra boa são aquelas pessoas que ouvem, e entendem a mensagem, e produzem uma grande colheita: umas, cem; outras, sessenta; e ainda outras, trinta vezes mais do que foi semeado. 

O JOVEM E A IGREJA


Você que é jovem já parou para se perguntar qual a relação que realmente desempenhas com a igreja? E você que não é tão jovem, já pensou na relevância que um grupo de jovens tem em uma comunidade cristã?
Ou você é daqueles que em vez de ajudar, termina por apontar, criticar e escorraçar? Lembre-se das palavras de Jesus (João 6.37):

“Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.”

Meu intuito não é fazer deste texto uma extração exegética, mas uma simplória contextualização. Você já parou para pensar como nós, os mais avançados em idade, muitas das vezes nos achamos no direito de julgar as pessoas, de dizer quem de fato deve ou não permanecer na igreja?
Pois é, como isto é contraditório, e esta oposição não fere o “senso comum”, mas as próprias palavras de Jesus. O texto acima é claro e objetivo. Se Jesus não lança fora nenhum daqueles que se apresenta a Ele, eu pergunto: quem somos nós para fazê-lo, para abrir ou fechar as portas do céu para qualquer indivíduo que seja só pelo fato dele não se vestir, falar, sorrir, adorar da maneira que você, dogmaticamente julgue correta? Por incrível que pareça, alguns se julgam detentores deste poder, porém, a autoridade que nos foi delegada foi a de pregar o Evangelho, expulsar demônios, orar pelos enfermos, e não a de condenar. Como o Evangelho é belo!

Diante do que previamente tem sido exposto por este signatário, há um grupo em nossas igrejas que na maioria das vezes sofre ferrenhos ataques, críticas e falta de amparo, mas saiba que, assim como os jovens precisam da igreja, a recíproca também é verdadeira. Eu diria que entre ambos há uma relação de mútua dependência. Portanto, quando você ver um jovem em sua congregação, que pareça aos seus olhos “fraquinho”, problemático, ajude-o, acolha-o, leia (Romanos 15.1,2). Ora nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos.
Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo, visando o que é bom para edificação.
É fato que os jovens precisam da igreja, pois se trata de uma questão de manutenção da vida espiritual, porém, a igreja também precisa dos jovens, porque, eles são partes importantes do povo de Deus. Por intermédio da igreja o jovem chega ao conhecimento de Jesus Cristo, suas inquietações espirituais mais profundas são respondidas e no exercício da fé cristã encontram a verdadeira felicidade. Enquanto o mundo oferece uma pseudo-alegria, momentânea e passageira oriunda das drogas e da prostituição, a igreja, e quando falo de igreja não me refiro ao templo material (casa), mas a todos nós, templos do Espírito Santo de Deus, membros do corpo de Cristo, têm a obrigação de oferecer a Palavra de Deus que conduz a excelente liberdade e verdadeira satisfação, o carinho, afeto e apoio a esta parcela tão importante do povo de Deus.  

Afinal de contas, quem nunca foi jovem? Infelizmente alguns parecem que nunca passaram por esta etapa da vida.

Precisamos diminuir as barreiras, os ruídos de comunicação, que muitas das vezes impedem o jovem de entender adequadamente a verdadeira natureza da igreja. Na maioria das vezes pecamos em dois aspectos, o excesso de informações, que me parece mais um ressurgimento das leis apodíticas (faças ou não faças) e a falta de orientação. Temos a facilidade em aceitar aqueles que vêm de fora, em sua grande maioria com uma vida totalmente desregrada e pervertida, e com certa facilidade passamos a adotá-los como parte de nossa família, e DEVEMOS FAZÊ-LO. Mas, em contra partida, temos dificuldades de ajudar aqueles que já estão na caminhada conosco, e que por algum motivo tropeçaram e caíram. Temos, portanto, que oferecer, indistintamente a todos, principalmente aos domésticos na fé, nosso braço amigo, que serve para levantar e não para derrubar.
Reflita, pense nisso!


Palavra de Deus aos Jovens:

 “Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recrei-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem  ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas. Afasta, pois, do teu coração o desgosto e remove da tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidades. Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: não tenho neles prazer;"       (Eclesiastes 11.9 - 12.1).